No âmbito de um artigo sobre o investimento chinês em Portugal, o jornal económico ECO falou com Jorge Chang, sócio da Melo Alves, responsável pela Asian Desk e com vasta experiência na assessoria a investidores portugueses e asiáticos.
Jorge Chang refere que “o investimento chinês em Portugal aumentou 34% de 2022 para 2023” e que “ao longo dos últimos 20 anos, ultrapassou os 3.600 milhões de euros”.
Além dos investimentos mais sonantes, “que são estatais e de interesse nacional”, existem outros “menos falados e que também estão cá a operar”, como a empresa China Railway Rolling Stock Corp (CRRC) Tangshan, que fabricou as novas composições para o Metro do Porto, destaca Jorge Chang.
O advogado destacou ainda o acordo entre a Salvador Caetano e a BYD que permite a distribuição dos automóveis da marca chinesa em Portugal.
No setor privado, existe também um forte interesse na construção civil, uma vez que grandes empresas chinesas têm parcerias com a Mota-Engil e a Teixeira Duarte e querem continuar a desenvolver projetos.
O mote para este artigo foi o anúncio recente do investimento da China em Portugal através da empresa estatal CALB. De acordo com o ministro da Economia, a aposta da empresa chinesa em Portugal terá levado diversos fornecedores da CALB a ponderar investir no país.
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