Os tribunais portugueses decidiram, pelo contrário, colocar o filho mais velho a assumir esse papel. Após anos de uma luta judicial, o Estado português foi condenado a pagar uma indemnização.
"Bastava que tivessem ouvido a mãe e a filha (...), bastava que não tivessem ignorado os documentos, nomeadamente as procurações", para evitar a condenação, comentou Tiago Melo Alves às interpelações da jornalista da Prova dos Factos.
"Temos casos que são transversais e que se repetem constantemente". "Portugal é constantemente condenado", nomeadamente "por violação de um processo equitativo, que tem a ver com o prazo razoável que um tribunal deve tomar para decidir a questão de uma pessoa desde o início até ao fim", acrescentou.
Referindo-se ainda às condenações por condições das prisões considerou que se tratam de direitos fundamentais consagrados na Carta dos Direito Humanos.